sábado, 27 de julho de 2013

Superstição

Superstição

Imagine um gato preto, uma coruja no telhado, uma escada na calçada em seu caminho. Ou mesmo um galhinho de arruda atrás da orelha. Lembre-se ainda do levantar com o pé esquerdo, de entrar e sair de qualquer habitação pela mesma porta, ou do bater três vezes na madeira. Se quisermos avançar um pouco mais, ainda nos lembraremos da roupa branca na noite que altera o ano do calendário. Será possível ainda recordar a consulta diária ao horóscopo, o evitar ingerir certos líquidos ou alimentos em determinados dias do ano, e mesmo a vassoura atrás da porta ou a comigo ninguém pode. Meu Deus! Paremos por aqui!

Quanto absurdo junto! O próprio dicionário define a palavra superstição como sentimento religioso excessivo ou errôneo, crença errônea, temor absurdo de coisas imaginárias, entre outras bem claras definições. E como ainda temos coragem de manter essas ideias absurdas na cabeça numa época em que deve prevalecer o raciocínio diante de todas as situações?

Como imaginar que um simples gato preto ou a presença de uma inocente coruja no telhado possa significar males maiores? Como aceitar a ideia de que o pé que primeiro pisa no chão, de manhã, possa determinar as ocorrências do dia? E mais, como entender o absurdo de devermos sair pela mesma porta que entramos? E que tipo de influência a roupa branca pode causar na passagem de ano? Ou será mesmo que acreditamos que bater três vezes na madeira pode alterar o rumo das coisas? E tem algo a ver com a grandeza da vida o fato de ingerirmos certos alimentos em determinados dias, por imposição de medos imaginários?

Ora, convenhamos! Nossa felicidade ou nossa desdita estão determinadas pela postura e comportamento que adotamos. São as opções de vida que determinam os acontecimentos. Opções de caráter reto, digno, honesto, geram resultados de paz de consciência. Atos imorais geram aflições, intranquilidade. Algum absurdo nisto?

São os pensamentos, a intenção e a vontade que atraem situações provocadoras de aflições ou sofrimentos. Pensando no mal, alimentando inveja e ciúme, rancor ou sentimento de vingança, atraímos exatamente essas ondas mentais que conviverão conosco e naturalmente facilitarão ocorrências desagradáveis. O inverso também é real: pensando no bem, nutrindo pensamentos de amor ao próximo, de confiança em Deus, estaremos sintonizados com o bem geral que governa o Universo, para desfrutar de paz e harmonia interior.

Gestos, roupas especiais, objetos materiais, acessórios místicos, atitudes impostas por padrões que escapam ao exame do raciocínio e da lógica, nenhuma influência possuem para nos proteger ou mudar o rumo dos acontecimentos. Estes são sim alterados pela nossa decisão e opção mental. Se achamos que o chamado "mal feito" vai nos atingir, estaremos entregues à prisão mental que nós mesmos criamos.

Já é hora de nos libertarmos de tais bobagens. Aprendamos a viver livres de superstições, tomando posse de nossa herança de filhos de Deus que devem buscar continuamente o próprio aperfeiçoamento, ao invés de nos prendermos a ideias impostas para criar medo e dependência. Esses condicionamentos só existem na mente de quem os aceita. E cada um de nós tem o dever de construir a sua e a felicidade alheia.

Afinal, vivemos para que? Satisfação egoística, medos condicionados ou felicidade construída dia-a-dia?

::: Orson Peter Carrara :::

Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/supersticao/#ixzz2aDOTjx2g

quinta-feira, 25 de julho de 2013

A Família, o Vício e a Oração


Sempre estamos comentando que dentre os familiares estão os nossos compromissos morais mais sérios.

São espíritos que, em reencarnações passadas, deixamos dívidas de amor não vivido, ou seja, fomos intolerantes, abandonamos, não os educamos moralmente, prejudicamos materialmente, traímos a sua confiança. Essas são as dívidas de amor.

Hoje, por Misericórdia Divina, somos reunidos em família para nos reajustarmos.

Segundo Emmanuel, "no lar estamos pagando à prestação certas dívidas contraídas por atacado".

Se é assim, o que acontece se desistimos deste compromisso, ou seja, se descartarmos os parentes difíceis ou parentes com doenças de difícil trato mediante intrnações desnecessárias?

Chico Xavier comentou este assunto: Não podemos ir desistindo de nossos compromissos por qualquer coisa. O complexo de culpa será muito grande.

O espírito de Emmanuel diz que alguns centímetros de remorso pesam no coração muito mais que uma tonelada de sacrifícios".

Se esses dois amigos fazem estas recomendações sérias sobre este assunto, cabe a nós procurarmos nos fortalecer e aprender a lidar com estas situações.

Primeiramente, vai outra recomendação de Chico Xavier: "se tivermos amor, todas as demais dificuldades se resolvem".

O amor nos fará renunciar a nós mesmos para ver o bem estar de nosso ente querido.

No caso de termos algum familiar com vícios, se tivermos amor, iremos fazer todo o esforço e sacrifício para ajudá-los a sair do quadro em que se encontram. E estamos falando dos vários tipos de vícios, tais como drogas, bebida, cigarro, sexo, exagero na alimentação, etc.  Devemos encarar estes vícios como doença, da alma e do corpo físico.

É claro que recomendamos sempre o acompanhamento médico, porque todo vício provoca reações físicas no corpo humano, mas, auxiliando a todo e qualquer tratamento para o corpo material, precisamos fornecer "alimento" para o corpo espiritual, e a oração é um dos mais ricos.

Devemos esclarecer que, pela lei de atração, quando nos propomos a satisfazer as nossas sensações com drogas, sexo ou excesso de alimentação, estaremos chamando para nos acompanhar espíritos que também querem sentir as mesmas sensações físicas, mas que, por não trem mais o corpo físico, precisam sugar as sensações dos encarnados que fazem o que eles gostariam de fazer.

Lembramos aqui que a vontade de sentir tais sensações físicas é do encarnado. O desencarnado somente aproveita a oportunidade.

Ao ir para o lar, o encarnado que é viciado leva como acompanhante os espíritos que se satisfazem com o seu vício.

Estes espíritos não são de elevada moral ou bons sentimentos.

São espíritos infelizes, que ainda não evoluíram.

Sendo assim, o viciado irá carregar para o seu lar todos os espíritos infelizes, que poderão influenciar negativamente o ambiente doméstico.

Mas, fica a dúvida: E os familiares que não são viciados, ficam a mercê destes espíritos? Deus permite tal injustiça com aqueles que tentam preservar o seu corpo físico de tais sensações grosseiras?

Não. Deus não é injusto; tanto é que dotou cada pessoa com a possibilidade de emitir vibrações que "repelem" ou "neutralizam" estas influenciações.

E a mais poderosa vibração é a oração!

O lar que possui algum integrante viciado deve ter a presença da oração para protege-los das influências espirituais infelizes e para auxiliar o doente em sua recuperação.

Por isso, reiteradamente, insistimos que as pessoas devem praticar o Culto do Evangelho no Lar.

Quando um ou mais participante do lar lê um trecho de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e reflete com comentários sobre o assunto e depois faz uma oração de coração, agradecendo a Deus pelas bênçãos que recebe, pedindo a sua infinita proteção, estará emitindo vibrações; e a prece feita com amor traça fronteiras vibratórias.

Se, durante o Culto do Evangelho no Lar e, também, depois, durante todos os dias, mantivermos os nossos atos e pensamentos ligados ao bem e às coisas superiores, estaremos fazendo com que os espíritos que vêm em procura de sensações, encontrem somente paz elevada e amor. Como consequência, não conseguirão entrar em nosso lar.

As vezes corremos desorientados, buscando auxílio para os nossos parentes em dificuldades, esquecendo que um dos maiores auxílios que podemos oferecer está dentro do nosso coração: o nosso amor.

Como dissemos no início, devemos perseverar, pois o trabalho de recuperação pode ter começado agora, mas só vai terminar em próximas reencarnações. O que não podemos é desistir ao primeiro sinal de derrota, pois não queremos para a nossa consciência o peso do remorso.

Se temos um compromisso assumido perante Deus, com a recuperação de nossa família, abracemos este compromisso.

Deus estará vendo todos os nossos atos.

Não esqueçamos: "Orai e vigiai".

Bibliografia: Momentos com Chico Xavier - Adelino da Silveira.
Missionários da Luz - Francisco C. Xavier, pelo espírito André Luiz.


Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/a-familia-o-vicio-e-a-oracao/#ixzz2a5bVf09V

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Divaldo Franco em Araçatuba

  Araçatuba recebe nesta quarta-feira (24) o orador espírita e médium Divaldo Franco. Ele ministrará uma palestra no Bela Vista Eventos, às 19h, com entrada gratuita. O evento faz parte ainda das homenagens a Benedita Fernandes, fundadora da Associação das Senhoras Cristãs, em comemoração aos 130 anos de seu nascimento. Haverá também apresentação da cantora Margarete Áquila.

  A entrada é gratuita e a palestra é trazida ao município pela USE (União das Sociedades Espíritas) Intermunicipal e pela USE Regional. De acordo com o presidente da USE Regional de Araçatuba, Sirlei Nogueira, o evento não é voltado apenas ao público ligado à doutrina espírita, mas a pessoas de diferenças crenças, já que os temas principais serão a trajetória de Benedita Fernandes e a paz.

MOVIMENTO
  Franco é um dos oradores espíritas mais conhecidos no mundo. Ele idealizou e fundou o "Movimento Você e a Paz", que tem como objetivo levar a proposta urgente da paz a todas as nações. O projeto teve início em 1998, com palestras em praças públicas em Salvador (BA). O movimento acabou se espalhando pelo Brasil e também por outros países, como Paraguai, Estados Unidos, Portugal, França, Espanha e Inglaterra.

Folha da Região

VIVEREMOS SEMPRE

VIVEREMOS SEMPRE

Se chorares a perda de entes queridos que te precedera, na Grande Mudança; se te 
sentes à margem do desespero, perdendo a alegria de viver; se mergulhas o próprio 
coração no poço da amrgura; se te acreditas de alma atirada a um rio de lágrimas; 
se a ausência das pessoas amadas te ensombra os horizontes do futuro; se 
te admites sem coragem para facear as dificuldades e provações do presente; 
se te acreditas sem força para suportar as obrigações que te ficaram nos lances 
da existência; se julgas que a vida termina em cinza e poeira...

Levanta o próprio espírito para a fé em Deus, abraça os deveres que te foram 
entregues pelos seres amados que partiram para o Grande Além, honrando-lhes 
a memória e continua trabalhando e servindo na certeza de que todos nós 
viveremos sempre...

Emmanuel (espírito)

Uberaba, 12 de março de 1993.
Da Obra Viveremos Sempre
Psicografia: Francisco Cândido Xavier