sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Natal da FEP


A Família Federação Espírita Pernambucana convida a Sociedade para a Sessão Solene em celebração ao Nascimento de Nosso Mestre Jesus!
Quando: Quarta-Feira, 25 de dezembro de 2013
Onde: Auditório Lírio Ferreira da FEP – Como Chegar
19h00 – Abertura com o Coral da FEP
19h30 – Composição da Mesa Diretora – Prece Inicial.
19h45 – Palestra com Ednar Santos, com o tema “No Natal, lembre-se também de Jesus!”
20h30 – Encerramento – Prece Final.
Ednar Santos
Presidenta

A Palavra - Divaldo Franco



jcardellis

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O Retrato de Jesus

ENTRE OS DEPOIMENTOS sobre Jesus, os do Ciclo de Pilatos, parecem os mais curiosos e interessantes, objetos de intensa piedade popular ao longo dos tempos. Um dos textos deste Ciclo é a Carta de Públio Lêntulo, que descreve Jesus. Foi produzida por um certo Lentulus, romano, sendo ''oficial de Roma na província da Judeia no tempo de Tiberius Cæsar'', ou, como no preâmbulo original em Latim, "Lentulus habens officium in partibus Iudeae herodis ad senatores romanos hane epistolam deferre iussit" (Goodspeed).

        ESTA personagem não pôde ser identificada; o mais perto que podemos chegar é à menção de um ''Volusiano, familiar de Tibério'' (suo familiari nomine Volusiano), pois os Volusiani surgiram do casamento entre Lúcio Volúsio Saturnino (cônsul sufeta em 3 EC, e já bastante idoso) e Cornelia Scipionum Gentis, filha de Lúcio Cornélio Lêntulo (cônsul em 3 AEC). No Ciclo de Pilatos, este Volusiano tem papel de relevo no afastamento e morte de Pilatos, cf. Otero, Los Evangelios Apocrifos pag. 496: ''Muerte de Pilatos, el que condenó a Jesus''...

... DEVE provir de um P.Lentulus Volusiano ou Cipionino ou Getuliano que, por algum motivo, foi legado de Tibério na Judeia. Sob o nome de Volusiano, é citado em evangelhos_apócrifosdo Ciclo de Pilatos, justamente ligado a um retrato do Cristo, que ele busca penosamente; cita feita especificamente em 2 textos: Mors Pilati; Vindicta.

... TEMOS pelo menos 4 rescritas da mesma Carta; em todas, o prólogo habitual das cartas romanas desapareceu. Uma delas tem o preâmbulo atual, algo como ''Públio Lêntulo era oficial romano na Judeia sob Pôncio Pilatos'':

RESCRITAS DA CARTA DE PUBLIO LENTULO
  • 1. - ''Existe nos nossos tempos um homem, o qual vive atualmente, de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado profeta da verdade e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do Céu e da Terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado; em verdade, cada dia se ouvem coisas maravilhosas desse Jesus; ressuscita os mortos, cura os enfermos; em uma só palavra: é um homem de justa estatura e é muito belo no aspecto. Há tanta majestade no rosto, que aqueles que o vêem são forçados a amá-lo ou a teme-lo. Tem os cabelos da cor da amêndoa bem madura, distendidos até às orelhas e das orelhas até às espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes. Tem no meio da sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso nos Nazarenos; o seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face de uma cor moderada; o nariz e a boca são irrepreensíveis. A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, mas separada pelo meio; seu olhar é muito especioso e grave; tem os olhos graciosos e claros; o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora, e quando ameniza faz chorar; faz-se amar e é alegre com gravidade. Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas, antes, chorar. Tem os braços e as mãos muito belos; na palestra contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele alguém se aproxima, verifica que é muito modesto na presença e na pessoa. É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante à sua mãe, a qual é de uma rara beleza; não se tendo jamais visto, por estas partes, uma donzela tão bela...
    De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram. Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me dizem os hebreus não se ouviram, jamais, tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos judeus o tem como Divino e muitos me querelam, afirmando que é contra a lei de tua Majestade.
    Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles que o conhecem e com ele têm praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde.
  • 2. - ''SABENDO que desejas conhecer quanto vou narrar, existindo nos nossos tempos um homem, que vive atualmente, de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado o profeta da verdade; e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas coisas que nela se acham ou, que nela tenham estado; em verdade, ó César, cada dia se ouvem coisas maravilhosas deste Jesus: ressuscita os mortos, cura os enfermos, numa palavra, - é um homem de justa estatura e muito belo no aspecto e, há tanta majestade no rosto, que aqueles que o vêem são forçados a temê-lo ou amá-lo. Tem os olhos da cor da amêndoa bem madura, são distendidos até a orelha e, da orelha até os ombros, são da cor da terra, porém, mais reluzentes. Tem no meio da sua fronte uma linha separando o cabelo, na forma de uso entre os Nazarenos. O seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, [...] [muito parecido com sua mãe, que é de peregrina beleza, uma das belas mulheres da Palestina]
    ''A BARBA é espessa, semelhante ao cabelo, não muito longa, mas, separada pelo meio; seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, [o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol ...] [porém ninguém pode olhar fixamente o seu semblante porque, quando resplende, apavora, quando ameniza, chora; faz-se amar e é alegre com gravidade].
    ''DIZEM que nunca ninguém o viu rir [em público], mas, antes, chorar. [...] Na palestra, contenta muito, mas, o faz raramente e, quando dele nos aproximamos, verificamos que é muito modesto na presença e na pessoa. Se a majestade tua, ó César, deseja vê-lo, como no aviso passado escreveste, dá-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível. [... ] [tenho sido grandemente molestado por estes judeus] Caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, mas, em sua presença, falando com ele, tremem e admiram. Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas regiões. Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram jamais tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos judeus o têm como divino, mas, outros me querelam, afirmando que é contra a lei da tua majestade [...] Dizem que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário: aqueles que o conhecem e que com ele têm praticado afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém, à tua obediência estou prontíssimo, aquilo que tua majestade ordenar será cumprido. Salve. Da tua majestade, fidelíssimo e obrigadíssimo. Publius Lentulus, presidente da Judeaia. Indicção sétima, lua segunda.''
  • 2. - ''LENTULUS, presidente de Jerusalém, ao Senado e ao povo romano, cumprimentos. Apareceu em nossa época, e ainda vive, um homem de grande poder, chamado Jesus Cristo. Os povos chamam-no profeta da verdade; seus alunos, filho de Deus. Levanta os mortos, e cura enfermidades. E' um homem de estatura mediana (procerus, mediocris et spectabilis de statura); tem um aspecto venerável, e quem o olha, tem medo ou amor. Seu cabelo é da cor da amêndoa madura, reto às orelhas, mas abaixo das orelhas ondulados e cacheados, com um reflexo brilhante, caindo sobre seus ombros. É partido em dois no alto da cabeça, no uso dos nazarenos. Sua testa é lisa, rosto sem rugas, alongado. Seus nariz e boca sem falha. Barba abundante, da cor do cabelo, não longa, mas dividida no queixo. Seu aspecto é simples e digno, seus olhos refulgem. É terrível em suas reprimendas, doce e amigável em suas admoestações, gracioso sem perda da gravidade. E' conhecido por nunca sorrir, mas chora freqüentemente. Corpo bem proporcionado, mãos e braços bonitos. Sua conversação é sábia, infrequüente [fala pouco], e modesta. E' o mais bonito entre os filhos dos homens.''
  • 3. - ''[...] ULTIMAMENTE, apareceu na Judeia um homem de estranho poder, cujo verdadeiro nome é Jesus [Cristo], mas, a quem o povo chama ''O Grande Profeta'' e seus discípulos, ''O Filho de Deus''. Diariamente contam-se dele grandes prodígios: ressuscita os mortos, cura todas as enfermidades e traz assombrada toda Jerusalém com sua extraordinária doutrina. É um homem alto e de majestosa aparência [...]; cabelo da cor do vinho, desce ondulado sobre os ombros; dividido ao meio, ao estilo nazareno. [...] Barba abundante, da mesma cor do cabelo; [...] as mãos, finas e compridas; olhos claros, [plácidos e brilhantes]. É grave, comedido e sóbrio em seus discursos. Repreendendo e condenando, é terrível; instruindo e exortando, sua palavra é doce a acariciadora. Ninguém o viu rir, mas, muitos o viram chorar. Caminha com os pés descalços e a cabeça descoberta. Vendo-o à distância, há quem o despreze, porém, em sua presença não há quem não estremeça com profundo respeito. Quantos se acerquem dele, afirmam haver recebido enormes benefícios, mas há quem o acuse de ser um perigo para a tua majestade, porque afirma publicamente que os reis e escravos são iguais perante Deus'' (do ciclo de Pilatos, achado em Aquileia em 1580).

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Veja Deus como se fosse um sol

Ao orar, procure ver Deus como um sol que envia 
raios fortíssimos sobre você. 

Sinta-os penetrando em todo o seu ser e dando-lhe saúde física, 
vigor intelectual e energia espiritual.

Detenha-se a "admirá-lo".

Esteja certo de que coisas boas lhe estão sendo carreadas. 

Veja-se curado de enfermidades.

Reconheça-se livre de embaraços, dúvidas e problemas. 

Agradeça de coração.

Reverencie essa fonte de alegria e paz.

Toda prática que ensina a bem viver é aprovada por Deus.

Gotasdepaz

Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/prece/veja-deus-como-se-fosse-um-sol/?PHPSESSID=5e48222f7168e02bf3c0bd89214d13cb#ixzz2n3AcVDFQ

sábado, 7 de dezembro de 2013

Nós, o Cristo e o Natal


Mês de dezembro.

Época do ano que se convencionou pela Igreja da antiguidade, comemorar o nascimento do menino Jesus.

No decorrer dos tempos, o comércio se apoderou da data, incluiu a figura do Papai Noel e a festa
tornou-se um festival do mercado.

Não podemos esquecer a mensagem do Cristo.

É o maior presente que podemos oferecê-lo e a nós mesmos.

As palestras nos Centros Espíritas direcionam para o tema principal "Jesus, o Cristo".

Neste domingo, estaremos no "Núcleo Espírita Jesus no Lar", falando sobre o tema, "Nós, o Cristo e o Natal". A partir das 17 Horas.


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A volta ao "Mensageiros da Boa Nova"

Felicidade imensa em retornarmos ao Lar Espírita Mensageiros da Boa Nova, no bairro de Cajueiro.

Reencontramos os amigos da casa e conversamos sobre o assunto da noite, a mensagem Dor-Reparação, de Joanna de Angelis, que consta do livro "Desperte e seja feliz".

Abaixo, a mensagem de inestimável sabedoria da nobre mentora.

DOR – REPARAÇÃO

A tua é uma dor pessoal, intransferível, que ninguém pode compartir.
Gostarias que os amigos e familiares tivessem dimensão do que te aflige, da profundidade do seu sofrimento.
Não é possível! Há experiências que necessitam ser vividas, para mais bem dimensionadas.
Cada criatura conduz a sua própria dor e está preocupada com o fardo que a esmaga.
Qual ocorre contigo, os teus amigos e afetos encontram-se igualmente sofridos e , mesmo que não o digam, passam por momentos difíceis.
Supões que o teu é um calvário demasiado e que tudo de aflitivo te acontece.
Assim crês, porque ignoras os testemunhos dos demais.
Quantos enlouquecem de um para outro momento, sem aparente causa que o justifique!
Eles, porém, não suportaram manter o equilíbrio por fragilidade das resistências.
Assim, não te magoes com aqueles que te não são solidários nos teus momentos de angústias. Eles já têm a sua própria quota, que buscam dissimular e esquecer.
Ninguém passa pela Terra sem a presença da agonia, que sempre surge para cada um consoante a necessidade do resgate em que se encontra incurso.
Imposto o compromisso de restauração, os mecanismos das Divinas Leis se apresentam automaticamente.
Mantém-te em paz íntima, na tua dor.
A rebeldia torna-a insuportável; a desesperação fá-la maior do que é; o desânimo conspira contra a sua superação; a mágoa apresenta-a mais rude...
Se a aceitares, porém, como fenômeno natural, logo a vencerás com triunfos de luz.
Não consideres que sofres porque foste o pior dos seres no passado espiritual.
Existe a dor-elevação, a dor-conquista, a dor-resgate.
A tua é resgate, sim, que o teu amor não conseguiu evitar.
Por isso mesmo, ama. Desveste-te das prevenções e do pessimismo, da auto-compaixão e da revolta surda, amando mais, e conseguirás com rapidez a harmonia.
No teu processo de resgate, porque amando, mais amenas têm sido as provações, pois que, igualmente recebes ajudas incomuns, que somente poucas pessoas conseguem.
Amigos devotados e zelosos te cercam com carinho; recolhes gentilezas e dádivas inabituais; fruis de bênçãos que a outros constituíram felicidade...
Num balanço justo a tua coleta de favores divinos é muito maior do que o testemunho de lágrimas e dores.
Assim mesmo, aquelas lágrimas que vertes e as dores que carpes poderão ser amenizadas, se mudares de paisagem mental e começares a agradecer a Deus, louvando-O através da oração.
A indumentária carnal, por mais resistente, um dia se rompe e desnuda o Espírito que volve à realidade imortal.
Se sofreu com resignação e amealhou benefícios retirados do sofrimento, a sua dor-resgate brinda-o com os reencontros felizes e as alegrias a que faz juz.
Se, no entanto, não foi suportada com o aprumo e a elevação necessários, prossegue, porque dívida não paga ressurge com juros que a aumentam.
Repara, desse modo, os erros e iniqüidades transatos, produzindo o bem em todos os teus atos, fazendo luz no íntimo, a fim de ficares livre e pleno como Deus planeja para todos nós.
Trecho do livro “Desperte e Seja Feliz”- Divaldo Pereira Franco/ Espírito Joanna de Ângelis

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

No NEAS


É com uma imensa satisfação que retornaremos ao Núcleo Espírita Auta de Souza, no bairro da Imbiribeira, Recife.

Neste domingo, 1 de dezembro, às 16:30 hs, abordaremos a mensagem "Ensina-nos a amar" , do livro "A mensagem do amor imortal", do Espírito Amélia Rodrigues, através da mediunidade de Divaldo Franco.

Nosso agradecimento à Rosaldy Marques, toda a direção e os componentes da instituição.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Sobrevivendo ao corpo em que habitou, a alma do animal vem a achar-se, depois da morte, em estado de erraticidade, como a do homem?

QUESTÃO 600 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS

Parte Segunda
Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos

CAPÍTULO XI
DOS TRÊS REINOS

Os animais e o homem

 



600. Sobrevivendo ao corpo em que habitou, a alma do animal vem a achar-se, depois da morte, em estado de erraticidade, como a do homem?

“Fica numa espécie de erraticidade, pois que não mais se acha unida ao corpo, mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e obra por sua livre vontade. De idêntica faculdade não dispõe o dos animais. A consciência de si mesmo é o que constitui o principal atributo do Espírito. O do animal, depois da morte, é classificado pelos Espíritos a quem incumbe essa tarefa e utilizado quase imediatamente. Não lhe é dado tempo de entrar em relação com outras criaturas.”



Comentário do Espírito Miramez

Os animais, depois da morte física, ficam em uma espécie de estado de erraticidade. Certamente que existe lugar para todos na casa de Deus, visto que todos pertencemos a Ele, Criador Universal. Os animais estão sob a tutela de elevadas Entidades espirituais, a quem cabe deles cuidar com carinho e atenção.
Os lugares em que eles ficam temporariamente é de acordo com as suas necessidades. O Senhor provê a todos, no padrão das suas conquistas de vida. Existe lugar até para o átomo, de modo que ele circule nos núcleos onde a atração o detém.
Os animais não podem ser classificados como Espíritos errantes, pelo fato de não possuírem razão. Eles, sem o livre arbítrio, não devem ficar a esmo no mundo da verdade. É qual a criança na Terra: deve ser sempre acompanhada pelos pais, professores ou babás, ou por alguém que as ame.
Os animais são crianças, em se comparando ao tamanho evolutivo dos homens, na escala espiritual. A consciência de si mesmo é que se mostra como principal atributo da alma, o que eles não dispõem ainda, mas estão avançando para lá.
Se são bilhões deles no mundo, não importa a quantidade; todos são alimentados com os alimentos necessários à sua espécie. Os grandes observadores no mundo, quando reconhecem as coisas espirituais, ficam estarrecidos quando notam a mão de Deus em tudo que antes desconheciam, e quando eles passam para o mundo espiritual, esses mesmos homens da ciência ficam muito mais admirados, porque é mais visível a operação de Deus em Sua grandiosa obra.
Se queres saber melhor onde ficam os animais na erraticidade, vê onde eles ficam na Terra, nos lugares que lhes compete ficar; todos eles têm seus lugares no mundo físico, e não estão desprovidos da assistência espiritual. A cooperação dos animais é valiosa em todas as instâncias da verdade. E muitos deles trabalham na Terra, com serviços específicos à sua natureza, muitas vezes invisíveis aos olhos humanos, sempre sob a influência do Cristo, na expressão da caridade.
Quando passamos a conhecer essa verdade, o nosso carinho para com todas as espécies se dobra, e o nosso amor se multiplica, como Jesus fez com os pães e peixes, ante Seus discípulos.
Não penses que os animais não têm alma. Engana-se quem pensa assim. Eles sobrevivem depois da morte, como os próprios homens. Não dispõem de idênticas faculdades dos seres humanos, não obstante, são filhos igualmente de Deus, como seres que, no amanhã, deverão pensar, sentir, falar, discernir e ouvir, enfim fazer tudo o que o homem é capaz pelos processos que o progresso lhes impõe.
Que Deus abençoe os animais e Jesus ampare sempre esses nossos irmãos que caminham na nossa retaguarda.

http://www.olivrodosespiritoscomentado.com/fev12q600c.html


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Desamor no além

Jamais imaginei
Que pudesse contar na invisibilidade
Com aquilo que talvez hoje
Não possua no mundo da pretensa realidade.

Se agora tento somar amigos
No passado, multipliquei inimigos.
Seres que atravessaram séculos à minha procura
E encontraram, e cobraram.

A justiça divina não falha
Não tem a mínima pressa,
Porém, não se engana.

Alguém feriu, e magoou
O ser que evolui, é o mesmo que errou
E a permissão foi dada para o reajuste.

A dor provocará o progresso de ambos.

Alguém terá que perdoar
A consciência renovada dá o primeiro passo
Reconhece o erro, e segue uma nova caminhada.

O pensamento no bem
Não permitirá a sintonia no mal.
A reconstrução da vida, que é imortal
Servirá como redenção para o além.

E os corações que se dividiram
Em algum instante do tempo, que é senhor
Tornarão a se encontrar
Apagando as páginas de desamor.

domingo, 17 de novembro de 2013

Os inimigos desencarnados - Joanna de Angelis

Não sendo a morte física o aniquilar da vida, é natural que todos aqueles Espíritos que se transferem de retorno para o mundo espiritual mantenham as características morais que lhes assinalavam a individualidade.

Recuperando a lucidez após o decesso celular, volvem à consciência as mensagens que foram armazenadas durante a trajetória orgânica, auxiliando-os na evocação de acontecimentos e feitos nos quais participaram.

Em algumas ocasiões não ocorre esse fenômeno em razão do estado de perturbação em que se encontram após o túmulo, mantendo fixações enfermiças e condutas infelizes.

Compreensivelmente, no primeiro caso, ressumam com mais facilidade as impressões vigorosas, aquelas que fortemente feriram ou dignificaram as emoções.

Nesse capítulo, os sentimentos de animosidade que tipificam os Espíritos inferiores ressurgem, levando-os aos processos de angústia e ressentimento, que procuram contornar mediante o desforço a que se propõem contra aqueles que os afligiram e que permanecem na viagem carnal.

É compreensível que não possuindo os tesouros morais de nobreza nem de elevação, deixam-se consumir pelo ódio, sendo levados às fontes geradoras do sofrimento que experimentam, no caso, as pessoas que se fizeram responsáveis pela sua desdita.

Surgem, nessa fase, as vinculações psíquicas com os antigos desafetos, aqueles que se tornaram motivo da sua aflição.

Reconhecendo a razão do sofrimento, sem, no entanto, entender as causas profundas, aquelas que dizem respeito à Justiça Divina, em face do desconhecimento da reencarnação e sua lei de Causa e Efeito, convertem-se em inclementes cobradores do que supõem ser dívidas para com eles contraídas.

Dispondo de mobilidade e fixando-se mentalmente ao adversário mediante a afinidade moral, inicia-se o doloroso processo de obsessão, que tanto se apresenta em forma de surto patológico, na área dos distúrbios psicológicos de conduta e de emoção, bem como em lenta e perversa inspiração doentia que termina por transformar-se em transtorno mais grave.

Quando não se encontram lúcidos, são igualmente atraídos, em razão da lei de sintonia existente entre devedor e cobrador, decorrente da convivência espiritual nas mesmas faixas de inferioridade em que se movimentam os encarnados e os desencarnados.

Não padece qualquer dúvida quanto à influência exercida pelos Espíritos na convivência com as criaturas humanas, especialmente com aquelas de natureza permissiva e vulgar, cruel e indiferente, em razão do estágio moral em que ainda se encontram.

Pululam em volta do planeta bilhões de seres espirituais em estágio primário de evolução, aguardando ensejo de renascimento carnal, tanto quanto de desencarnados em estado de penúria e de sofrimento que se transformam em parasitas dependentes de energias específicas, que exploram e usurpam dos seres humanos que se lhes assemelham.

Desse modo, aqueles que se sentem prejudicados de alguma forma, têm maior facilidade em imiscuir-se na economia mental e emocional daqueles que consideram seus adversários pelos prejuízos que lhes teriam causado, perseguindo-os de maneira consciente ou não.

Os inimigos desencarnados constituem fator de desequilíbrio na sociedade terrestre que deve ser levado em conta pelos estudiosos do comportamento e das diretrizes sociológicas.

*

O mundo espiritual é preexistente ao físico, real e fundamental de onde vêm as populações humanas e para onde retornam mediante o veículo da desencarnação.

O objetivo essencial da desencarnação é propiciar o desenvolvimento intelecto-moral do Espírito na sua trajetória evolutiva.

Possuindo o psiquismo divino embrionário, em cada etapa do processo de crescimento desdobram-se-lhes faculdades e funções adormecidas que se agigantarão através dos evos, até que seja alcançada a plenitude.

Não obstante, os atavismos que remanescem como tendências para repetir os gravames e os equívocos a que se acostumaram, exercem maior predominância em a natureza de todos, embora o Deotropismo que o atrai na direção fecunda e original da sua causalidade.

A escolha de conduta define-lhe o rumo de ascensão ou de queda, a fim de permanecer no obscurantismo em relação à verdade ou no esforço dignificante da auto-iluminação.

Quando se esforça pelo bem proceder, prosseguindo na vivência das regras da moral e do bem, libertando-se dos grilhões dos vícios, mais facilmente alcança os níveis elevados de harmonia interior e os planos espirituais de felicidade, onde passa a habitar. Todavia, quando se compromete na ação do mal, é induzido a reescrever as páginas aflitivas que ficaram na retaguarda, resgatando os delitos praticados através do sofrimento ou mediante as ações de benemerência que o dignificam.

Em razão da comodidade moral e da preguiça mental, situa-se, não raro, na incerteza, na indiferença em relação ao engrandecimento ou comprazendo-se nas sensações nefastas, quando poderia eleger as emoções superiores para auxiliar-se e para socorrer aqueles a quem haja prejudicado, reparando os males que foram gerados mediante os contributos de amor educativo oferecidos.

Os inimigos desencarnados, desse modo, vinculam-se aos seres humanos atraídos pelas afinidades morais, pelos sentimentos do mesmo teor, pelas condutas extravagantes que se permitem.

*

Nunca desperdices a oportunidade de ser aquele que cede em contendas inúteis quão perniciosas;

de perder, no campeonato da insensatez, a fim de ganhar em paz interior;

de servir com devotamento, embora outros sirvam-se, explorando a bondade do seu próximo;

de oferecer compreensão e compaixão em todas e quaisquer circunstâncias que se te deparem;

de edificar o bem onde te encontres, na alegria ou na tristeza, na abundância ou na escassez;

de oferecer esperança, mesmo quando reinem o pessimismo e a crueldade levando ao desânimo e à indiferença;

de ser aquele que ama, apesar das circunstâncias perversas;

de silenciar o mal, a fim de referir-te àquilo que contribua em favor da fraternidade;

de perdoar, mesmo aquilo e aquele que, aparentemente não mereçam perdão;

de ensinar corretamente embora predominem a prepotência, e por essa razão mesmo...

Nunca te canses de confiar em Deus, seja qual for a situação em que te encontres.

Vestindo a couraça da fé e esgrimindo os equipamentos do amor, os teus inimigos desencarnados não encontrarão campo emocional nem vibratório em ti para instalar as suas matrizes obsessivas, permitindo-te seguir em paz, cantando a alegria de viver e iniciando a Era Nova de felicidade na Terra.

Joanna de Ângelis


Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, na sessão mediúnica da noite de 28.02. 2005, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Os inimigos desencarnados

No próximo domingo, estaremos abordando o assunto "Os inimigos desencarnados" do Livro "O evangelho segundo o espiritismo" no Núcleo Espírita Jesus no Lar.

As principais questões a serem destrinchadas:

Inimigos? De onde? Por que? Desde quando?

Desencarnados? Existem? O que fazem? Quem são?

Origem do espírito.

Os assassinatos, as decepções, as traições.

A reaproximação.

A permissão ao assédio.

A dor.

A busca pela paz.

A renovação.

A mudança de sintonia.

O exemplo.

A caridade para com o perseguidor.

A vitória de ambos.

Alberto Almeida fala sobre o medo da morte

Programa Transição 220 - Medo da Morte





Allan Kardec TV

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?

Resposta de "O Livro dos Espíritos"

459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?

“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”

460. De par com os pensamentos que nos são próprios, outros haverá que nos sejam sugeridos?

“Vossa alma é um Espírito que pensa. Não ignorais que, freqüentemente, muitos pensamentos vos acodem a um tempo sobre o mesmo assunto, não raro, contrários uns dos outros. Pois bem! No conjunto deles, estão sempre de mistura os vossos com os nossos. Daí a incerteza em que vos vedes. É que tendes em vós duas idéias a se combaterem.”

461. Como havemos de distinguir os pensamentos que nos são próprios dos que nos são sugeridos?

“Quando um pensamento vos é sugerido, tendes a impressão de que alguém vos fala. Geralmente, os pensamentos próprios são os que acodem em primeiro lugar. Afinal, não vos é de grande interesse estabelecer essa distinção. Muitas vezes, é útil que não saibais fazê-la. Não a fazendo, obra o homem com mais liberdade. Se se decide pelo bem, é voluntariamente que o pratica; se toma o mau caminho, maior será a sua responsabilidade.”

462. É sempre de dentro de si mesmos que os homens inteligentes e de gênio tiram suas idéias?

“Algumas vezes, elas lhes vêm do seu próprio Espírito, porém, de outras muitas, lhes são sugeridas por Espíritos que os julgam capazes de compreendê-las e dignos de vulgarizá-las. Quando tais homens não as acham em si mesmos, apelam para a inspiração. Fazem assim, sem o suspeitarem, uma verdadeira evocação.”




Uma boa base evangélica nos ajuda em todos os momentos a discernir estes pensamentos.
Às vezes tomamos atitudes que nos fazem se arrepender mais adiante. Muitas vezes impulsionados por pensamentos externos, ou mal pensados por nós mesmos.
Quanto mais tivermos equilíbrio em nossas ações, mais prontos estaremos para tomarmos atitudes sensatas.



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Um pequeno grande filme de Chico Xavier



Pesquisadores espíritas estão constantemente tentando localizar mensagens inéditas de Chico Xavier para serem publicadas em novos livros, além de documentários e filmes com imagens igualmente inéditas do tão querido médium mineiro e que muitas vezes estão guardados em arquivos públicos, instituições espíritas ou nas mãos de particulares. E a colheita tem sido farta! A grande quantidade de mensagens, documentários, imagens de Chico Xavier e participação em programas de televisão que apareceram nos últimos anos só fazem confirmar que há ainda muito material inédito a ser encontrado, representando um amontoado de trabalho para quantos pesquisadores que se dedicam a garimpar as pérolas de luz daquele inesquecível exemplo de candura, de bondade e de amor que foi Chico Xavier.

Foi nessa incansável labuta que foi localizado na Federação Espírita Brasileira um pequeno filme de Chico Xavier, com não menos de onze minutos, mas que emociona e enternece os corações daqueles que amam Chico Xavier e que se espelham nos seus incomparáveis exemplos de vida, semeando o amor do seu imenso coração e praticando como poucos os exemplos de Jesus.
O filme foi feito para Caixa de Pecúlio dos Militares (CAPEMI) e as imagens são do genial Nelson Pereira dos Santos, um dos maiores cineastas brasileiros, datando as mesmas dos primeiros anos da década de setenta. Há ainda muito mistério em torno desse filme, por ele não estar catalogado, por não se saber a data certa. Mas esses são detalhes. Neste caso, mais do que os detalhes valem as imagens maravilhosas de Chico Xavier que o filme apresenta. Elas certamente farão com que todos aqueles que amam Chico Xavier se sintam profundamente recompensados.

Por fim, deixamos a nossa gratidão ao Professor Cesar Reis, Diretor Presidente da CAPEMISA, que, sem burocracias e delongas nos cedeu uma cópia do filme, ciente que a melhor divulgação do Espiritismo é a sua própria essência de pureza, de fraternidade e de solidariedade.

João Marcos Weguelin


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Programa Diálogo Espírita - Xerxes Luna

O obreiro do Senhor


Cada criatura mora espiritualmente na seara a que se afeiçoa.
É assim que, se o justo arrecada prêmios da retidão, o delinquente, em qualquer parte, recolhe os frutos do crime.
O obreiro do Senhor, por isso mesmo, onde surja, é conhecido por traços essenciais.
Não cogita do próprio interesse. Não exige cooperação para fazer o bem.
Não cria problemas. Não suspeita mal. Não cobra tributos de gratidão. Não arma ciladas.
Não converte o serviço em fardo insuportável nos ombros do companheiro.
Não transforma a verdade em lâmina de fogo no peito dos semelhantes.
Não reclama santidade nos outros, para ser útil. Não fiscaliza o vintém que dá.
Não espia os erros do próximo. Não promove o exame das consciências alheias.
Não se cansa de auxiliar. Não faz greve por notar-se desatendido.
Não desconhece as suas fraquezas. Não cultiva espinheiros de intolerância.
Não faz coleção de queixas. Não perde tempo em lutas desnecessárias.
Não tem a boca untada com veneno. Não sente cóleras sagradas.
Não ergue monumentos ao derrotismo. Não se impacienta.
Não se exibe. Não acusa. Não critica. Não se ensoberbece.
Entretanto, frequentemente aparece na Seara Divina quem condene os outros e iluda a si mesmo, supondo-se na posse de imaginária dominação.
O obreiro do Senhor, todavia, encarnado ou desencarnado, em qualquer senda de educação e em qualquer campo religioso, segue à frente, ajudando e compreendendo, perdoando e servindo, para cumprir-lhe, em tudo, a sacrossanta Vontade.

Do cap. 32 do livro Religião dos Espíritos, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

sábado, 2 de novembro de 2013

Dia de Finados...

Festa no cemitério!
Hoje é dia de Finados!
Levam flores, levam velas, castiçais
e jarros lindos, delicados.

Muitos, de preto vestidos,
outros, de branco também,
arrumam as flores,
acendem as velas, rezam terço...
padre-nosso, ave-maria...
dizem: Amém.

Quantas sombras tristes vagam
em torno das lousas frias,
sem notar a beleza da luz das velas,
nem sentir o poder dos terços
padre-nossos...
ave-marias...

Hoje é dia de festa no cemitério!
hoje é dia de Finados!
E que adiantam as flores,
velas, jarros, castiçais
na festa do cemitério
neste dia de Finados?

Pra que cantos funerários,
se os que partiram
– partiram –
não estão aí plantados,
não necessitam de flores,
velas... cantos funerários?

José Brasil

(Extraído do livro “Velório –
Reflexões Espíritas”, de autores
diversos.)

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Movimento Espírita de Belo Jardim realiza a 5ª Feira do Livro Espírita

O Movimento Espírita de Belo Jardim realizará a 5ª Feira do Livro Espírita de 6 a 10 de novembro. O objetivo do evento é divulgar a Doutrina Espírita, que é o Cristianismo Redivivo. Na Feira estará à venda um acervo de 1500 livros com mais de 700 títulos, entre obras básicas, romances, biografias, infantis, juvenis, científicos, filosóficos doutrinários, psicológicos e outros.

Haverá também venda de CD’s e DVD’s com temática espírita. A Feira funcionará das 8h às 21h, na Rua Monsenhor Francisco de Assis Neves (Calçadão). Durante a noite terá apresentações culturais.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

What A Wonderful World - David Attenborough - Legendas Português



Fórum Espirita

André Trigueiro - Espiritismo e Ecologia



http://www.tvcei.com/portal/

Caio Blat revela: "Sou espírita kardecista e budista"


No ar como o monge Sonan na novela global "Joia Rara", Caio Blat revelou ter se apaixonado pela filosofia da religião oriental durante seu estudo para construir o personagem.

“Eu já conhecia um pouco. Mas, com a novela, me aprofundei. O budismo é muito forte. Tem conceitos profundos. Tenho meditado, recitado mantras... Isso me faz muito bem. Agora, sou espírita kardecista e budista”, afirmou ao jornal “O Dia”.

O ator ainda acrescentou: “Acredito que é a gente que constrói nosso destino. O budismo tem um ensinamento fundamental que diz que tudo é passageiro. Isso nos ajuda a enfrentar todas as crises, problemas, dificuldades, angústias. Se meditarmos em cima dessa verdade, podemos conseguir relaxar um pouco mais, sermos felizes e encarar a vida com menos densidade”.

Com o jeito mais calmo, o astro revelou que gosta de falar baixo, devagar e pronunciando cada palavra. Segundo ele, é uma constante busca por serenidade. “É bom falar calmamente porque dá tempo para pensar. Sempre tento me expressar assim.”

http://entretenimento.surgiu.com.br/noticia/116551/caio-blat-revela-sou-espirita-kardecista-e-budista.html

O que é a Arte?

 "A beleza é um dos atributos divinos. Deus colocou nos seres e nas coisas esse misterioso encanto que nos atrai, nos seduz, nos cativa e enche a alma de admiração.

A arte é a busca, o estudo, a manifestação dessa beleza eterna, da qual aqui na Terra não percebemos senão um reflexo. Para contemplá-la em todo o seu esplendor, em todo o seu poder, é preciso subir de grau em grau em direção à fonte da qual ela emana, e esta é uma tarefa difícil para a maioria de nós. Ao menos podemos conhecê-la através do espetáculo que o universo oferece aos nossos sentidos, e também através das obras que ela inspira aos homens de talento.

Espiritismo vem abrir para a arte novas perspectivas horizontes sem limites. A comunicação que ele estabelece entre os mundos visível e invisível, as informações fornecidas sobre as condições da vida no Além, a revelação que ele nos traz das leis superiores da harmonia e de beleza que regem o universo, vem oferecer aos nossos pensadores e artistas inesgotáveis temas de inspiração."

Léon Denis - O Espiritismo na Arte.

Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/arte-espirita/arte-espirita-48569/?PHPSESSID=1ca4dbe9fed7e9536b704789ad4981d2#ixzz2jDCmHhrF

Divaldo Franco encerra atividades de semana inteira em Portugal



No domingo, 27 do corrente, Divaldo Franco encerrou o seu périplo de atividades doutrinárias na sede da Federação Espírita Portuguesa, em Amadora, na grande Lisboa, com um seminário de dia inteiro, sob o tema TRANSTORNO DEPRESSIVO.

A atividade teve início às 10h com palavras do Presidente Vitor Féria, seguido por um número de canto, após o qual, Divaldo fez um histórico da psiquiatria, desde o período da libertação dos esquizofrênicos do Hospital de La Bicêtre, na Salpetrière, em Paris, com o nobre dr. Felipe Pinel, passando pelas extraordinárias conquistas de Brocá, de Pasteur e de outros cientistas. Analisou a presença de Freud, de Jung, e o surgimento dos modernos especialistas. Deteve-se na análise da psicologia analítica de Jung com os seus arquétipos e exemplificou de maneira científica os fatores que levam aos transtornos mentais e psicológicos. Houve o intervalo habitual e, ao retornar, estudou a depressão e suas várias manifestações em clima de entusiasmo e atenção do público.

Na parte da tarde, houve uma apresentação do Coral da Federação, com acompanhamento de violão e de violino, que muito sensibilizou o auditório. Logo após, Divaldo retomou a palavra e voltou ao tema em torno dos métodos psicoterapêuticos e psiquiátricos para a cura da depressão, apresentando casos reais e os seus efeitos. Novamente houve um intervalo de 15 minutos, seguidos de explicações em torno da interferência dos Espíritos em nossas vidas e do tormento das obsessões, fundamentando as explicações na abençoada codificação da Doutrina Espírita, nas obras de André Luiz, de Manoel Philomeno de Miranda, para então encerrar magistralmente seu encantador trabalho  expressando sentimentos de gratidão a todos, e proferir sua tradicional prece final. O comovido auditório comportava mais de 200 pessoas. Cumprido o programa estabelecido, com atividades em todos os dias e em cidades diferentes, Divaldo retorna a Salvador nesta segunda-feira.

Mansão do Caminho

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Divaldo Franco em Catanduva


O Núcleo Educacional Espírita Joanna De Ângellis, trará para Catanduva no mês de novembro, o Conferencista Espírita, Divaldo Franco. 

O orador estará na cidade realizando uma conferência no dia 19 de novembro, no Clube de Tênis de Catanduva, na rua Icém, 61, às 20 horas. O evento é gratuito e também contará com a apresentação musical de Evandro Oliva. 

Divaldo é um extraordinário educador, orador e médium. Recebeu por todo o mundo mais de 600 homenagens de diversas organizações, incluindo governos e universidades. Apresentou mais de 13 mil conferências, em 2 mil cidades, em 64 países nos cinco continentes. 

Ele é autor com mais de 250 livros e mil produtos audiovisuais publicados em vários idiomas. Em 1952, fundou em Salvador a Mansão do Caminho – entidade educacional e assistencial que atende milhares de pessoas carentes, incluindo 3 mil crianças e jovens. 

Patrícia Santos 

O Poder da Mente - Programa Transição




Allan Kardec TV

domingo, 20 de outubro de 2013

O Monge e o Escorpião



Um monge e seus discípulos iam por uma estrada; quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. Imediatamente, o monge correu pela margem do rio, entrou na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o escorpião o picou.

Devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então que o monge pegou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, mais uma vez, colheu o escorpião e o salvou.

Satisfeito, o monge voltou à ponte e juntou-se a seus discípulos. Eles, que haviam assistido à cena, o receberam perplexos e penalizados. Um deles, então falou:

– Mestre, deve estar doendo muito! Mas, porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos. Veja como ele retribuiu à sua ajuda. Picou a mão que o salvava. Não merecia a sua compaixão!

O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu sereno:

– Ele agiu conforme a sua natureza e eu de acordo com a minha.


Esta pequena parábola nos faz refletir sobre a melhor forma de compreendermos e aceitarmos as pessoas. Não podemos, e nem temos o direito, de mudar o próximo, transformando-o em nossa cópia.

Porém, podemos melhorar nossas próprias ações e reações perante nossos semelhantes, com muito amor e respeito, e certamente, esse é o maior investimento que deixaremos para as gerações vindouras.

Hoje, temos a certeza de que “nosso sonho”, de um mundo melhor, mais justo e fraterno, jamais terá fim, pois, quando um sonho torna-se coletivo, não temos o direito de abandoná-lo, e como sonhadores, ousamos imaginar um mundo onde as pessoas não ajam de maneira passional ao verem seus semelhantes abandonados, enclausurados e infelizes, dentre tantas outras injustiças e crueldades.


Sonhamos com um mundo, onde todas as pessoas sejam julgadas pelo conteúdo de seu caráter, e não pela cor de sua pele, etnia, classe social ou credo. É dever de todos nós, colaborarmos para que todos tenham a oportunidade de serem felizes. Esse é o principal propósito dessa organização e nos alimentaremos dos sorrisos de todos aqueles que comprovarão seu sucesso, em cada pequena batalha vencida, pois, se há algo que construímos de bom nesta vida é o bem que fazemos ao próximo, principalmente, aos menos favorecidos, abandonados e infelizes.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO

ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO

Por Amália Rodrigues / Divaldo Franco

Agradecemo-te Senhor. Pela glória de viver, Pela honra de amar!
Muito obrigada Senhor, pelo que me deste, pelo que me dás.
Muito obrigada pelo pão, pelo ar, pela paz!


Muito obrigada pela beleza que meus OLHOS vêem no altar da natureza!

Olhos que fitam o ar, a terra e o mar. Que acompanha a ave fagueira que corre ligeira pelo céu de anil e se detém na terra verde salpicada de flores em tonalidades mil! Muito obrigada Senhor, porque eu posso ver o meu amor!

Diante da minha visão,  pelos cegos,  formulo uma oração:

Eu sei que depois dessa lida, na outra vida eles também enxergarão!


Obrigada pelos OUVIDOS meus que me foram dados por Deus.
Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro, a melodia do ventos nos ramos do salgueiro, as lágrimas que choram os olhos do mundo inteiro. Diante da minha capacidade de ouvir pelos surdos, eu quero pedir, eu sei que depois desta dor, no teu reino de amor, eles também ouvirão!


Muito obrigada Senhor, pela minha VOZ! Mas também pela voz que canta, que ensina, que alfabetiza. Que canta uma canção em teu nome profere com sentida emoção! Diante da minha melodia quero te rogar, pelos que sofrem de afazia, pelos que não cantam de noite e não falam de dia. Eu sei que depois desta dor, no teu reino de amor, eles também cantarão!


Muito obrigada Senhor, pelas minhas MÃOS! Mas também pelas mãos que oram, que semeiam, que agasalham. Mãos de amor, mãos de caridade, de solidariedade. Mãos que apertam mãos. Mãos de poesia, de cirurgia, de sinfonia, de psicografia... Mãos que acalentam a velhice, a dor e o desamor! Mãos que acolhem ao seio do corpo, um filho alheio, sem receio.


Pelos meus PÉS, que me levam a andar sem reclamar. Muito obrigada Senhor porque posso bailar! Olho para a terra e vejo amputados, marcados, desesperados, paralisados... Eu posso andar!!!   Oro por eles!

Eu sei que depois dessa expiação, na outra reencarnação, eles também bailarão.


Muito obrigada Senhor, pelo meu LAR! É tão maravilhoso ter um lar... Não importa se este lar é uma mansão, um bangalô, seja lá o que for! O importante é que dentro dele exista amor! O amor de pai, de mãe, de marido e esposa, de filho, de irmão...


De alguém que lhe estenda a mão, mesmo que seja o amor de um cão, pois é triste viver na solidão! Mas se não tiver ninguém para amar, um teto para me acolher, uma cama para me deitar... Mesmo assim, não reclamarei, nem blasfemarei.  Simplesmente direi:

Obrigada Senhor, porque nasci.
Obrigada Senhor, porque creio em Ti!
Pelo Teu amor, obrigada Senhor!

sábado, 27 de julho de 2013

Superstição

Superstição

Imagine um gato preto, uma coruja no telhado, uma escada na calçada em seu caminho. Ou mesmo um galhinho de arruda atrás da orelha. Lembre-se ainda do levantar com o pé esquerdo, de entrar e sair de qualquer habitação pela mesma porta, ou do bater três vezes na madeira. Se quisermos avançar um pouco mais, ainda nos lembraremos da roupa branca na noite que altera o ano do calendário. Será possível ainda recordar a consulta diária ao horóscopo, o evitar ingerir certos líquidos ou alimentos em determinados dias do ano, e mesmo a vassoura atrás da porta ou a comigo ninguém pode. Meu Deus! Paremos por aqui!

Quanto absurdo junto! O próprio dicionário define a palavra superstição como sentimento religioso excessivo ou errôneo, crença errônea, temor absurdo de coisas imaginárias, entre outras bem claras definições. E como ainda temos coragem de manter essas ideias absurdas na cabeça numa época em que deve prevalecer o raciocínio diante de todas as situações?

Como imaginar que um simples gato preto ou a presença de uma inocente coruja no telhado possa significar males maiores? Como aceitar a ideia de que o pé que primeiro pisa no chão, de manhã, possa determinar as ocorrências do dia? E mais, como entender o absurdo de devermos sair pela mesma porta que entramos? E que tipo de influência a roupa branca pode causar na passagem de ano? Ou será mesmo que acreditamos que bater três vezes na madeira pode alterar o rumo das coisas? E tem algo a ver com a grandeza da vida o fato de ingerirmos certos alimentos em determinados dias, por imposição de medos imaginários?

Ora, convenhamos! Nossa felicidade ou nossa desdita estão determinadas pela postura e comportamento que adotamos. São as opções de vida que determinam os acontecimentos. Opções de caráter reto, digno, honesto, geram resultados de paz de consciência. Atos imorais geram aflições, intranquilidade. Algum absurdo nisto?

São os pensamentos, a intenção e a vontade que atraem situações provocadoras de aflições ou sofrimentos. Pensando no mal, alimentando inveja e ciúme, rancor ou sentimento de vingança, atraímos exatamente essas ondas mentais que conviverão conosco e naturalmente facilitarão ocorrências desagradáveis. O inverso também é real: pensando no bem, nutrindo pensamentos de amor ao próximo, de confiança em Deus, estaremos sintonizados com o bem geral que governa o Universo, para desfrutar de paz e harmonia interior.

Gestos, roupas especiais, objetos materiais, acessórios místicos, atitudes impostas por padrões que escapam ao exame do raciocínio e da lógica, nenhuma influência possuem para nos proteger ou mudar o rumo dos acontecimentos. Estes são sim alterados pela nossa decisão e opção mental. Se achamos que o chamado "mal feito" vai nos atingir, estaremos entregues à prisão mental que nós mesmos criamos.

Já é hora de nos libertarmos de tais bobagens. Aprendamos a viver livres de superstições, tomando posse de nossa herança de filhos de Deus que devem buscar continuamente o próprio aperfeiçoamento, ao invés de nos prendermos a ideias impostas para criar medo e dependência. Esses condicionamentos só existem na mente de quem os aceita. E cada um de nós tem o dever de construir a sua e a felicidade alheia.

Afinal, vivemos para que? Satisfação egoística, medos condicionados ou felicidade construída dia-a-dia?

::: Orson Peter Carrara :::

Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/supersticao/#ixzz2aDOTjx2g

quinta-feira, 25 de julho de 2013

A Família, o Vício e a Oração


Sempre estamos comentando que dentre os familiares estão os nossos compromissos morais mais sérios.

São espíritos que, em reencarnações passadas, deixamos dívidas de amor não vivido, ou seja, fomos intolerantes, abandonamos, não os educamos moralmente, prejudicamos materialmente, traímos a sua confiança. Essas são as dívidas de amor.

Hoje, por Misericórdia Divina, somos reunidos em família para nos reajustarmos.

Segundo Emmanuel, "no lar estamos pagando à prestação certas dívidas contraídas por atacado".

Se é assim, o que acontece se desistimos deste compromisso, ou seja, se descartarmos os parentes difíceis ou parentes com doenças de difícil trato mediante intrnações desnecessárias?

Chico Xavier comentou este assunto: Não podemos ir desistindo de nossos compromissos por qualquer coisa. O complexo de culpa será muito grande.

O espírito de Emmanuel diz que alguns centímetros de remorso pesam no coração muito mais que uma tonelada de sacrifícios".

Se esses dois amigos fazem estas recomendações sérias sobre este assunto, cabe a nós procurarmos nos fortalecer e aprender a lidar com estas situações.

Primeiramente, vai outra recomendação de Chico Xavier: "se tivermos amor, todas as demais dificuldades se resolvem".

O amor nos fará renunciar a nós mesmos para ver o bem estar de nosso ente querido.

No caso de termos algum familiar com vícios, se tivermos amor, iremos fazer todo o esforço e sacrifício para ajudá-los a sair do quadro em que se encontram. E estamos falando dos vários tipos de vícios, tais como drogas, bebida, cigarro, sexo, exagero na alimentação, etc.  Devemos encarar estes vícios como doença, da alma e do corpo físico.

É claro que recomendamos sempre o acompanhamento médico, porque todo vício provoca reações físicas no corpo humano, mas, auxiliando a todo e qualquer tratamento para o corpo material, precisamos fornecer "alimento" para o corpo espiritual, e a oração é um dos mais ricos.

Devemos esclarecer que, pela lei de atração, quando nos propomos a satisfazer as nossas sensações com drogas, sexo ou excesso de alimentação, estaremos chamando para nos acompanhar espíritos que também querem sentir as mesmas sensações físicas, mas que, por não trem mais o corpo físico, precisam sugar as sensações dos encarnados que fazem o que eles gostariam de fazer.

Lembramos aqui que a vontade de sentir tais sensações físicas é do encarnado. O desencarnado somente aproveita a oportunidade.

Ao ir para o lar, o encarnado que é viciado leva como acompanhante os espíritos que se satisfazem com o seu vício.

Estes espíritos não são de elevada moral ou bons sentimentos.

São espíritos infelizes, que ainda não evoluíram.

Sendo assim, o viciado irá carregar para o seu lar todos os espíritos infelizes, que poderão influenciar negativamente o ambiente doméstico.

Mas, fica a dúvida: E os familiares que não são viciados, ficam a mercê destes espíritos? Deus permite tal injustiça com aqueles que tentam preservar o seu corpo físico de tais sensações grosseiras?

Não. Deus não é injusto; tanto é que dotou cada pessoa com a possibilidade de emitir vibrações que "repelem" ou "neutralizam" estas influenciações.

E a mais poderosa vibração é a oração!

O lar que possui algum integrante viciado deve ter a presença da oração para protege-los das influências espirituais infelizes e para auxiliar o doente em sua recuperação.

Por isso, reiteradamente, insistimos que as pessoas devem praticar o Culto do Evangelho no Lar.

Quando um ou mais participante do lar lê um trecho de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e reflete com comentários sobre o assunto e depois faz uma oração de coração, agradecendo a Deus pelas bênçãos que recebe, pedindo a sua infinita proteção, estará emitindo vibrações; e a prece feita com amor traça fronteiras vibratórias.

Se, durante o Culto do Evangelho no Lar e, também, depois, durante todos os dias, mantivermos os nossos atos e pensamentos ligados ao bem e às coisas superiores, estaremos fazendo com que os espíritos que vêm em procura de sensações, encontrem somente paz elevada e amor. Como consequência, não conseguirão entrar em nosso lar.

As vezes corremos desorientados, buscando auxílio para os nossos parentes em dificuldades, esquecendo que um dos maiores auxílios que podemos oferecer está dentro do nosso coração: o nosso amor.

Como dissemos no início, devemos perseverar, pois o trabalho de recuperação pode ter começado agora, mas só vai terminar em próximas reencarnações. O que não podemos é desistir ao primeiro sinal de derrota, pois não queremos para a nossa consciência o peso do remorso.

Se temos um compromisso assumido perante Deus, com a recuperação de nossa família, abracemos este compromisso.

Deus estará vendo todos os nossos atos.

Não esqueçamos: "Orai e vigiai".

Bibliografia: Momentos com Chico Xavier - Adelino da Silveira.
Missionários da Luz - Francisco C. Xavier, pelo espírito André Luiz.


Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/a-familia-o-vicio-e-a-oracao/#ixzz2a5bVf09V

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Divaldo Franco em Araçatuba

  Araçatuba recebe nesta quarta-feira (24) o orador espírita e médium Divaldo Franco. Ele ministrará uma palestra no Bela Vista Eventos, às 19h, com entrada gratuita. O evento faz parte ainda das homenagens a Benedita Fernandes, fundadora da Associação das Senhoras Cristãs, em comemoração aos 130 anos de seu nascimento. Haverá também apresentação da cantora Margarete Áquila.

  A entrada é gratuita e a palestra é trazida ao município pela USE (União das Sociedades Espíritas) Intermunicipal e pela USE Regional. De acordo com o presidente da USE Regional de Araçatuba, Sirlei Nogueira, o evento não é voltado apenas ao público ligado à doutrina espírita, mas a pessoas de diferenças crenças, já que os temas principais serão a trajetória de Benedita Fernandes e a paz.

MOVIMENTO
  Franco é um dos oradores espíritas mais conhecidos no mundo. Ele idealizou e fundou o "Movimento Você e a Paz", que tem como objetivo levar a proposta urgente da paz a todas as nações. O projeto teve início em 1998, com palestras em praças públicas em Salvador (BA). O movimento acabou se espalhando pelo Brasil e também por outros países, como Paraguai, Estados Unidos, Portugal, França, Espanha e Inglaterra.

Folha da Região

VIVEREMOS SEMPRE

VIVEREMOS SEMPRE

Se chorares a perda de entes queridos que te precedera, na Grande Mudança; se te 
sentes à margem do desespero, perdendo a alegria de viver; se mergulhas o próprio 
coração no poço da amrgura; se te acreditas de alma atirada a um rio de lágrimas; 
se a ausência das pessoas amadas te ensombra os horizontes do futuro; se 
te admites sem coragem para facear as dificuldades e provações do presente; 
se te acreditas sem força para suportar as obrigações que te ficaram nos lances 
da existência; se julgas que a vida termina em cinza e poeira...

Levanta o próprio espírito para a fé em Deus, abraça os deveres que te foram 
entregues pelos seres amados que partiram para o Grande Além, honrando-lhes 
a memória e continua trabalhando e servindo na certeza de que todos nós 
viveremos sempre...

Emmanuel (espírito)

Uberaba, 12 de março de 1993.
Da Obra Viveremos Sempre
Psicografia: Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 11 de abril de 2013

IV FEIRA DO LIVRO ESPÍRITA DE CASA AMARELA.

Prezados Amigos, paz em Jesus.

A Área Geográfica 3 (AG-3), convida a todos para participarem da IV FEIRA                                          
DO LIVRO ESPÍRITA DE CASA AMARELA.

Dia: 14 de abril/13
Local: Centro Espírita Moacir - Rua Paula Batista, 205 - Casa Amarela
Horário: 09:00 às 12:00
Palestra sobre: "A importância da família na prevenção contra as drogas"
Orador: Adilson Santos (autor do livro "Família, DROGAS, causa e efeito")
Momento artístico: Ricardo Andrade
Venda de livros (novos e usados), artesanato e lanche.
Toda renda em prol das instituições que farão exposição.
Contato: Job Alves - (81) 8649-6012 (oi)
Realização: AG-3
Apoio: CEE

Divulgue!
Visite-nos e 
participe de mais uma manhã fraterna!

Grande abraço.


quinta-feira, 28 de março de 2013

Judas e o Perdão



Sexta-Feira Santa - momento em que se recorda a Paixão do Cristo e a atuação de Judas na trama que levou o Mestre à crucificação. É tradição, nesta época, o massacre de um boneco − uma representação do apóstolo − num ritual conhecido como 'malhação do judas'. Pesa, assim, sobre Judas, o estigma da culpa eterna, apesar dos séculos de reparação vividos por esse apóstolo, em encarnações sucessivas de dor e sofrimento.

Mas, na Lei Divina não há condenação infinita. Deus nos perdoa a todo instante e renova, sempre, as oportunidades de resgate das nossas faltas. Com Judas não poderia ser diferente. Espírito há muito redimido, não faz mais sentido continue alvo dessa milenar rejeição.

Jesus, do alto do Seu martírio, exemplificou o Amor e o Perdão. Crucificado, rogou ao Pai perdoasse os que O conduziram ao Calvário, pois que não sabiam o que estavam fazendo, não entendiam o que Ele, o Cristo de Deus, representava para a Humanidade, e o pior, não podiam vislumbrar as consequências cármicas da tragédia que se consumava naquela Sexta-Feira que a Humanidade não pôde mais esquecer.

Por isso, prezados leitores, trazemos para meditação, neste dia, um relato do Espírito Humberto de Campos de uma entrevista sua com o Espírito Judas, que visitava Jerusalém por ocasião da Semana Santa. Está no livro “Crônicas de Além-túmulo” (11ª Ed. FEB. 1988. cap.5, páginas 39 a 43). É um texto relevante e esclarecedor, capaz de nos situar bem na compreensão desse acontecimento histórico da cristandade.
Muita Paz!
Francisco.
* *

JUDAS ISCARIOTES

Pelo Espírito Humberto de Campos
19 de Abril de 1935

Silêncio augusto cai sobre a Cidade Santa. A antiga capital da Judéia parece dormir o seu sono de muitos séculos. Além, descansa Getsêmani, onde o Divino Mestre chorou numa longa noite de agonia; acolá, está o Gólgota sagrado, e em cada coisa silenciosa há um traço da Paixão que as épocas guardarão para sempre. E, em meio de todo o cenário, como um veio cristalino de lágrimas, passa o Cedron silencioso, como se as suas águas mudas, buscando o Mar Morto, quisessem esconder das vistas dos homens os segredos insondáveis do Nazareno.

Foi assim, numa destas noites, que vi Jerusalém, vivendo a sua eternidade de maldições.

Os Espíritos podem vibrar em contacto direto com a História. Buscando uma relação mais íntima com a cidade dos profetas, eu procurava observar o passado vivo dos Lugares Santos. Parece que as mãos iconoclastas de Tito por ali passaram como executoras de um decreto irrevogável.

Nas margens caladas do Cedron, não longe talvez do lugar sagrado onde o Salvador esteve com os discípulos, divisei um homem sentado sobre uma pedra. De sua expressão fisionômica irradiava-se cativante simpatia.

− Sabe quem é este? – murmurou alguém aos meus ouvidos. – Este é Judas...

− Judas?

− Sim. Os Espíritos apreciam, às vezes, não obstante o progresso que já alcançaram, volver atrás, visitando os sítios onde se engrandeceram ou prevaricaram, sentindo-se repentinamente transportados aos tempos idos. Então, mergulham o pensamento no passado, regressando ao presente, dispostos ao heroísmo necessário do futuro. Judas costuma vir à Terra, nos dias em que se comemora a Paixão de Nosso Senhor, meditando nos seus atos de antanho...

Aquela figura de homem magnetizava-me. Não estou ainda livre da curiosidade do repórter, mas entre as minhas maldades de pecador e a perfeição de Judas existia um abismo. Meu atrevimento, porém, e a santa humildade de seu coração, ligaram-se, para que eu o entrevistasse, procurando ouvi-lo:

− O senhor é, de fato, o ex-filho de Iscariotes? –  perguntei.

− Sim, sou Judas – respondeu aquele homem triste, enxugando uma lágrima nas dobras de sua longa túnica. Como o Jeremias, das Lamentações, contemplo às vezes esta Jerusalém arruinada, meditando no juízo dos homens transitórios...

− É uma verdade tudo quanto reza o Novo Testamento a respeito da sua personalidade, na tragédia da condenação de Jesus?

− Em parte... Os escribas que redigiram os Evangelhos não atenderam às circunstâncias e às tricas políticas que, acima dos meus atos, predominaram na nefanda crucificação. Pôncio Pilatos e o tetrarca da Galiléia, além dos seus interesses individuais na questão, tinham ainda a seu cargo salvaguardar os interesses do Estado romano, empenhado em satisfazer as aspirações religiosas dos anciãos judeus. Sempre a mesma história. O Sinedrim desejava o reino do Céu, pelejando por Jeová a ferro e fogo; Roma queria o reino da Terra. Jesus estava entre essas forças antagônicas, com a sua pureza imaculada. Ora, eu era um dos apaixonados pelas idéias socialistas do Mestre; porém, o meu excessivo zelo pela doutrina me fez sacrificar o seu fundador. Acima dos corações, eu via a política, única arma com a qual poderia triunfar e Jesus não obteria nenhuma vitória com o desprendimento das riquezas. Com as suas teorias nunca poderia conquistar as rédeas do poder, já que, em seu manto de pobre, se sentia possuído de um santo horror à propriedade. Planejei, então, uma revolta surda, como se projeta hoje em dia na Terra a queda de um chefe de Estado. O Mestre passaria a um plano secundário e eu arranjaria colaboradores para uma obra vasta e enérgica, como a que fez mais tarde Constantino Primeiro, o Grande, depois de vencer Maxêncio às portas de Roma, o que, aliás, apenas serviu para desvirtuar o Cristianismo. Entregando, pois, o Mestre a Caifás, não julguei que as coisas atingissem um fim tão lamentável e, ralado de remorsos, presumi que o suicídio era a única maneira de me redimir aos seus olhos.

− E chegou a salvar-se pelo arrependimento?

− Não. Não consegui. O remorso é uma força preliminar para os trabalhos reparadores. Depois da minha morte trágica, submergi-me em séculos de sofrimento expiatório da minha falta. Sofri horrores nas perseguições infligidas em Roma aos adeptos da doutrina de Jesus e as minhas provas culminaram em uma fogueira inquisitorial, onde, imitando o Mestre, fui traído, vendido e usurpado. Vítima da felonia e da traição, deixei na Terra os derradeiros resquícios do meu crime, na Europa do século XV. Desde esse dia, em que me entreguei por amor do Cristo a todos os tormentos e infâmias que me aviltavam, com resignação e piedade pelos meus verdugos, fechei o ciclo das minhas dolorosas reencarnações na Terra, sentido na fronte o ósculo de perdão da minha própria consciência...

− E está hoje meditando nos dias que se foram... - pensei com tristeza.

− Sim... Estou recapitulando os fatos como se passaram. E agora, irmanado com Ele, que se acha no seu luminoso Reino das Alturas, que ainda não é deste mundo, sinto nestas estradas o sinal dos seus passos divinos. Vejo-o ainda na cruz, entregando a Deus o seu Destino... Sinto a clamorosa injustiça dos companheiros que o abandonaram inteiramente e me vem uma recordação carinhosa das poucas mulheres que o ampararam no doloroso transe. Em todas as homenagens a Ele prestadas, eu sou sempre a figura repugnante do traidor. Olho complacentemente os que me acusam sem refletir se podem atirar a primeira pedra... Sobre o meu nome pesa a maldição milenária, como sobre estes sítios cheios de miséria e de infortúnio. Pessoalmente, porém, estou saciado de justiça, porque já fui absolvido pela minha consciência, no tribunal dos suplícios redentores.

Quanto ao Divino Mestre – continuou Judas com os seus prantos –, infinita é a sua misericórdia e não só para comigo, porque, se recebi trinta moedas vendendo-o aos seus algozes, há muitos séculos Ele está sendo criminosamente vendido no mundo, a grosso e a retalho, por todos os preços, em todos os padrões do ouro amoedado...

− É verdade – concluí –, e os novos negociadores do Cristo não se enforcam depois de vendê-lo.

Judas afastou-se, tomando a direção do Santo Sepulcro, e eu, confundido nas sombras invisíveis para o mundo, vi que no céu brilhavam algumas estrelas sobre as nuvens pardacentas e tristes, enquanto o Cedron rolava na sua quietude como um lençol de águas mortas, procurando um mar morto.
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